Mundo Saúde

Outubro Rosa

O Câncer de Mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, há mais de 66 mil novos casos por ano.

É uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Casos suspeitos de câncer nas mamas devem ser investigados, além do exame clínico das mamas, por meio de exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. Contudo, a confirmação diagnóstica só é feita, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia.

Assim, em tempos de prevenção e de combate ao câncer de mama, a ConceptLab gostaria de lembrar a todas as mulheres que a prevenção é o melhor caminho. Não deixe que a correria do cotidiano te faça esquecer de cuidar da própria saúde.

Cuida-se, ame-se, previna-se! Junte-se a nós nessa luta! 💗😉

Setembro Amarelo

Desde de 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP juntamente com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza nacionalmente a campanha do Setembro Amarelo. Essa acontece durante o ano todo e tem o intuito de conscientizar a população sobre os fatores de risco para o comportamento suicida e orientar para o tratamento adequado dos transtornos mentais.

Segundo a ABP, são registrados mais de 13 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 01 milhão no mundo. Cerca de 96,8% dos casos de morte por suicídio estavam relacionados a transtornos mentais, sendo que em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o ano. E todos podem ser divulgadores dessa causa e participar das ações que acontecem. 

Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla

Desde 2006 celebramos, em 30 de agosto, o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, criado para dar mais visibilidade à doença e às necessidades de seus portadores.

Essa é uma doença neurológica, crônica, progressiva e autoimune, que afeta o cérebro e a medula espinhal, de forma que as próprias células de defesa atacam o sistema nervoso, contribuindo para uma deficiência neurológica e, a longo prazo, para a invalidez.

Por motivos genéticos ou ambientais o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina (camada que recobre e isola as fibras nervosas), interferindo na transmissão de impulsos nervosos para o resto do corpo. Isso faz com que surjam diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga.

Na sua fase inicial, os sintomas costumam ser bem sutis e quase sempre desaparecem em aproximadamente uma semana. Devido aos primeiros sintomas serem leves e passageiros, e diferente em cada pessoa, muitos pacientes passam anos sem diagnóstico nem tratamento.

O diagnóstico de Esclerose Múltipla é feito pelo neurologista, através da análise de ressonância magnética do crânio e medula, e exames laboratoriais, incluindo a análise do estudo do líquor. E é comumente diagnosticada em pacientes entre 20 e 40 anos, de maioria branca e principalmente mulheres.

Não há cura para essa doença, mas há tratamentos medicamentosos que buscam reduzir a atividade inflamatória, desacelerando a progressão da doença. Além disso, para complementar o tratamento, é importante corrigir os níveis de Vitamina D do organismo.

Mês de Conscientização da Importância do Aleitamento Materno

O mês de Agosto é conhecido como Agosto Dourado, pois é dedicado à promoção do aleitamento materno, considerado o alimento ouro pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

 De acordo com a Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação, o aleitamento materno é um direito humano que precisa ser respeitado, protegido e cumprido. Assim, o tema da campanha deste ano é “Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada”, e tem como objetivo promover como a amamentação contribui para a sobrevivência, saúde e bem-estar de todos no mundo.

O leite materno é a melhor fonte de nutrição para os bebês, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de 5 anos. A amamentação é indicada até os 2 anos ou mais da criança e, de forma exclusiva, nos primeiros 6 meses do bebê.

Além disso, já há estudos que indicam a transferência de anticorpos maternos contra o coronavírus através do leite materno.

A amamentação traz inúmero benefícios:

– Benefícios para o bebê:

  • Contribui para um melhor desenvolvimento neuropsicomotor;
  • Contribui para o desenvolvimento da fala, mastigação e dentição;
  • Reduz o risco de alergias e diarreias;
  • Previne obesidade e diabetes tipo 2;
  • Estimula e fortalece a arcada dentária;
  • Reduz as chances de desenvolver doenças cardiovasculares.

Benefícios para a mãe:

  • Diminui o risco de câncer de mama, do endométrio e do ovário;
  • Evita osteoporose;
  • Protege de doenças cardiovasculares;
  • Contribui para recuperação pós-parto.

Colesterol X Triglicerídeos

A relação entre o colesterol e os triglicerídeos é que ambos são os principais tipos de gordura existente em nosso organismo. São conhecidos popularmente como gorduras maléficas, mas, na verdade, são essenciais para o funcionamento do corpo.  Ambos não conseguem se dissolver no sangue, então circulam ao longo do organismo com a ajuda de proteínas que transportam os lipídios (lipoproteínas). Além disso, podem ser adquiridos por meio da alimentação ou produzidos pelo próprio organismo.

O colesterol é sintetizado de modo permanente em todo o organismo e é um componente essencial das membranas das células e lipoproteínas, além de ser um precursor para a síntese de hormônios esteróides e ácidos biliares. E é também o principal lipídeo associado à doença vascular aterosclerótica. Além disso, o colesterol apresenta também em circulação subtipos, conhecidos como LDL, HDL e VLDL.

O LDL é a lipoproteína responsável por realizar o transporte do colesterol para os tecidos, onde ele exerce uma função fisiológica, como por exemplo, a síntese de esteroides. Sua concentração tem relação direta com o aumento do risco de aterosclerose, por isso é conhecido popularmente como colesterol ruim.

O HDL é uma lipoproteína de densidade alta que faz o transporte reverso do colesterol, transportando-o dos tecidos para o fígado, onde será metabolizado, diminuindo os níveis de colesterol nas artérias. Assim, a prevalência das doenças vasculares é maior em pacientes que apresentam níveis baixos de HDL, sendo, portanto, conhecido como o colesterol bom.

E o VLDL é uma subclasse de lipoproteína e é fabricado no fígado a partir de colesterol e apolipoproteínas. Na corrente sanguínea o colesterol VLDL é convertido em LDL. A função do VLDL no organismo é o transporte interno para os lipídeos e valores séricos aumentados de VLDL são indicativos também de risco de aterosclerose.

Já os triglicerídeos servem como uma reserva de energia, podendo ser estocados no nosso tecido adiposo, dentro das células de gordura, para serem utilizados diante de alguma necessidade energética. Estão presentes em vários alimentos, especialmente nos alimentos ricos em carboidratos, mas a maior parte que circula no sangue costuma ser produzida pelo nosso próprio organismo, através do fígado.

Os triglicerídeos podem ser encontrados na corrente sanguínea de forma livre ou através do colesterol, o VLDL. Em alta concentração no sangue, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e outros problemas de saúde.

As medições de triglicerídeos são utilizadas para o diagnóstico e tratamento de doentes com pancreatite aguda e crônica, diabetes mellitus, nefrose, obstrução biliar extra hepática e outras doenças que envolvem o metabolismo dos lipídeos ou outras desordens endócrinas. Além disso, clinicamente, os ensaios de triglicerídeos são utilizados para classificar as várias desordens lipoproteicas genéticas e metabólicas, e na avaliação dos fatores de risco para a arteriosclerose e doença da artéria coronária.

TIREOIDE – HORMÔNIOS E FUNÇÃO

O Hormônio Tireoestimulante  (TSH) é produzido pela hipófise e é o principal regulador da função da tireoide.  Essa é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço e sua função é produzir os hormônios T3 (triidotironina) e T4 (tiroxina), os quais ajudam no controle do metabolismo, agindo sobre órgãos vitais como coração, cérebro, fígado e rins.

 A síntese e a secreção de TSH são estimuladas pelo hormônio liberador de tirotropina (TRH), que é produzido pelo hipotálamo em resposta aos níveis baixos de T3 e T4 em circulação. Em contrapartida, quando há níveis elevados de T3 e T4 no sangue, ocorre a supressão da produção de TSH. Assim, constitui-se um sistema de feedback negativo. Qualquer alteração na função deste eixo pode influenciar os níveis de TSH, T4 e T3 em circulação.

Os hormônios T3 e T4 são responsáveis por auxiliar o metabolismo, fornecendo a energia necessária para o funcionamento correto do organismo. Mais de 99% da concentração total de T3 e T4 está ligada pelas proteínas séricas, não estando disponível para provocar uma atividade biológica. E somente a fração livre na circulação sanguínea é que está disponível imediatamente para ligar o seu receptor e estimular uma resposta do órgão ou dos tecidos alvos.

Além das frações totais e livres, há também o T3 reverso, que é a forma inativa do hormônio derivada da conversão do T4. A dosagem de T3 reverso é pouco solicitada, sendo indicada apenas para pacientes com doenças graves envolvendo a tireoide, sendo detectado níveis diminuídos de T3 e T4, mas elevados de T3 reverso.

A principal utilização clínica da medição de TSH é a avaliação do funcionamento da tireoide. Níveis elevados de TSH podem indicar um quadro de Hipotireoidismo, no qual, na maioria das vezes, a tireoide não está produzindo hormônio suficiente, e por isso a hipófise, tenta compensar essa falha aumentando os níveis de TSH no sangue. Já níveis de TSH baixos podem indicar o quadro de Hipertireoidismo, no qual normalmente a tireoide está produzindo T3 e T4 de forma excessiva, e por isso a hipófise diminui a liberação do TSH para tentar regular a função da tireoide.

 O quadro de hipotireoidismo apresenta sintomas característicos como: cansaço, depressão, pele seca e fria, prisão de ventre, diminuição da frequência cardíaca, decréscimo da atividade cerebral, voz mais grossa, sonolência, entre outros. Já o hipertireoidismo, hiperativação do metabolismo, nervosismo e irritação, insônia, aumento da frequência cardíaca, bócio etc.

NOVA VARIANTE DO CORONAVÍRUS EM CIRCULAÇÃO NO BRASIL

A linhagem B.1.617 do novo coronavírus foi identificada pela primeira vez na Índia em outubro de 2020 e, na semana passada, foram identificados no estado do Maranhão os primeiros casos com essa cepa aqui no Brasil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a linhagem B.1.617 como uma “variante de preocupação”, uma vez que estão considerando evidências de que essa nova variante possa provocar o aumento da transmissibilidade, o agravamento da doença, a redução significativa na neutralização por anticorpos produzidos pela infecção ou induzidos pela vacinação, a eficácia reduzida das vacinas ou falhas na detecção pelo diagnóstico. Essa é a quarta linhagem a receber essa caracterização, junto com as variantes P.1, identificada em Manaus, B.1.1.7, do Reino Unido, e B.1.351 ou 501.V2, da África do Sul.

Segundo especialistas, essa nova variante apresenta mutações na estrutura da proteína spike, que é relacionada a entrada do vírus nas células humanas, o que contribuí para que o vírus seja mais transmissível.

Assim, como ainda não há evidências concretas sobre o impacto dessa variante na evolução da infecção para casos mais graves, ou sobre a relação com a eficácia das vacinas já existentes, os cientistas afirmam que a forma mais eficiente para conter a dispersão da variante no Brasil é o isolamento e o cuidado dos infectados e rastreio das pessoas que tiveram contato. Além disso, reforçam que, independente da linhagem circulante, as estratégias de prevenção já utilizadas contra o coronavírus, como utilização de máscaras, distanciamento social e higienização das mãos, devem ser mantidas e reforçadas.

HIPERTENSÃO ARTERIAL

A hipertensão arterial, ou popularmente conhecida como pressão alta, é uma doença crônica caracterizada pela elevação sustentada dos níveis pressóricos, ou seja, quando os valores de pressão sanguínea máxima e mínima são iguais ou maiores que 140/90 mmHg, ou 14 por 9. Isso faz com que o coração se esforce mais para bombear e distribuir o sangue corretamente pelo corpo.

Segundo dados da Sétima Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, no Brasil, a hipertensão arterial atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos e contribui direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular.

Na maioria dos casos, a hipertensão é hereditária, ou seja, é herdada dos pais. Mas existem diversos fatores que podem influenciar nos níveis de pressão arterial e causar a doença, como: obesidade, estresse, envelhecimento, sobrepeso e obesidade, consumo exagerado de sal associados a hábitos alimentares não adequados, e sedentarismo.

É de suma importância medir a pressão arterial regularmente, uma vez que geralmente a hipertensão é silenciosa e essa é uma das poucas formas de diagnosticar. Além disso, há outros sinais que podem alertar sobre alterações na função de bombeamento do sangue, como: tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão.

As principais complicações decorrentes da hipertensão são: derrame cerebral, também conhecido como AVC, infarto agudo do miocárdio, doença renal crônica e aneurisma. Além disso, a hipertensão pode levar a uma hipertrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 388 pessoas morrem todos os dias no Brasil por causa dessa doença.

A pressão alta é uma doença que não tem cura, mas pode ser controlada. Esse controle pode ser realizado por meio de medicamentos orientados por um profissional da saúde adequado, ou por meio da adoção de um estilo de vida mais saudável, como mudança de hábitos alimentares, redução do consumo de sal, atividade física regular, não fumar, consumo de álcool com moderação, checkups regulares, entre outros.

Pilares para uma vida mais saudável

Existem alguns indicadores que, quando valorizados e trabalhados devidamente, promovem o bem-estar e uma vida mais saudável. Esses são os ditos pilares da qualidade de vida, conforme você verá a seguir:

1- HIGIENIZAÇÃO: É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. A correta higienização serve para remover a sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e a microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato. Dessa forma, várias doenças contagiosas, virais e bacterianas, podem ser evitadas com a adoção de hábitos de higiene mais adequados.

2- ALIMENTAÇÃO: Os alimentos são utilizados como fonte de energia celular para que possamos realizar nossas atividades diárias. Portanto, os alimentos escolhidos para nos alimentarmos são como combustíveis para o funcionamento do nosso organismo, assim uma alimentação equilibrada é extremamente importante para a manutenção da saúde física e mental de qualquer pessoa.

3- SONO DE QUALIDADE: É durante o sono que várias reações químicas acontecem para aproveitar os nutrientes recebidos durante o dia, eliminar toxinas e liberar hormônios que regulam as funções orgânicas. Além disso, uma boa noite de sono reflete muito no nosso dia a dia. Indivíduos que dormem pouco, constantemente, apresentam irritabilidade, insônia, estresse, mau humor e apatia, sinais de que esse pilar está desequilibrado.

4- ATIVIDADE FÍSICA: A prática de atividades físicas impede a evolução de certas doenças, como a obesidade, e promove o bem-estar. Ao praticar um exercício físico, o organismo produz endorfina, a qual é uma substância responsável por proporcionar satisfação, além de ter propriedades antidepressivas. 

5- EXAMES REGULARES: A realização de exames regulares permite o diagnóstico precoce de doenças, proporcionando chances maiores de tratamento e cura, fornecendo assim ao paciente um aumento da taxa de sobrevida, uma vez que possibilita a intervenção antes do desenvolvimento da doença. Além disso, os exames de análises clínicas permite a averiguação dos parâmetros considerados normais quando o organismo está saudável